Nascido em 1957 em Gelsenkirchen, Alemanha, Andreas Stöcklein passou a infância até aos 6 anos em Luanda, Angola, de onde voltou para Essen, Alemanha, cidade onde residiu até 1982. De 1977 a 1983 foi estudante na Academia de Belas Artes de Düsseldorf no curso de Arte Livre, nas disciplinas escultura e pintura. Em 1982 efectuou um semestre sabático, passando 8 meses na Serra da Arrábida, Portugal, em experimentações de Landart e pintura, procurando criar situações perecíveis com materiais naturais encontrados na paisagem. Em 1983 estabelece residência em Portugal, alternadamente entre Setúbal e Lisboa, trabalhando até 1988 na Azularte, empresa lisboeta de restauro e cópia de painéis de azulejo tradicional. Motivado pelos processos envolvidos, pelas técnicas e pelo formato dos azulejos, investiga plasticamente o azulejo no contexto conceptual e contemporâneo. 1987 é marcado pelo projecto ‘Membrana - Da Transparência do Solo’, estrutura de 30m de diámetro em madeira, edificada temporariamente na Práia de Odeceixe, cuja zona central de areia ocultava objectos e instalações de azulejo, enterradas no subsolo. Desde 1992 é representado pela galeria Ratton, Lisboa, e desenvolve projectos de azulejaria para espaços públicos e privados. Em 2000 recebe o Prémio Jorge Colaço da cidade de Lisboa pela intervenção na Faculdade de Direito de Lisboa. Em 2017 recebe, junto com a galeria Ratton, o prémio anual da SOS-Azulejo, para melhor obra pública artística em azulejaria, pela intervenção no ‘Túnel do Quebedo’ em Setúbal. Selecção de trabalhos ‘site specific’: Edifício ‘Embaixador’, Lisboa – 1992, Administração ‘Bayer’, Alfragide – 1993, Cervejaria ‘Ribadouro’, Lisboa – 1993, Estação ferroviária ‘Campolide’, Lisboa – 1999, Faculdade de Direito fase I e II, Lisboa – 1999/2000, Igreja da Divina Misericórdia, Alfragide – 2010, estação de Metro ‘Rathaus’, Essen/Alemanha – 2014-2016, ‘Túnel do Quebedo’, Setúbal - 2016