Nasceu em 1960, em Coimbra, Portugal. Vive e trabalha entre Lisboa e Xangai. Licenciada em Escultura pela FBAUL, fez o Curso Avançado de Artes Plásticas, do Ar.Co, Mestrado em Artes Visuais Intermédia, na Universidade de Évora e frequenta o 3º ano do Curso de Doutoramento em Artes da Universidade de Coimbra. Bolseira da Fundação para a Ciência e da Tecnologia - FCT. Expõe regularmente desde 1999, destacando-se as participações institucionais em locais como a Culturgest, Lisboa, Portugal – Disseminações (2001), o Centro de Arte de Salamanca, Espanha – Comer o no Comer (2002), a Falconer Gallery, Grinnell, Iowa, USA – Where Are You From? Contemporary Art from Portugal (2008), MoCA (Museum of Contemporary Art) - Shanghai – Made in Shanghai (2008) Museu do Chiado/MNAC – Odeio ser gorda come-me por favor (2012) e no Palácio dos Duques, Guimarães – Não há substituto para a experiência . E ainda as exposições individuais no Museu do Chiado/MNAC – Breviário do Quotidiano #2 (1999), no Museu Nacional de Arte Antiga – Natureza-morta (2004), no Museu Nogueira da Silva, Braga – From:, To:, Via: (2012) e no Museu do Neo-Realismo, Vila Franca de Xira – Obra sem senão (2012). Está representada nas colecções de Isabel Vaz Lopes (em depósito no Museu do Chiado /MNAC), da Caixa Geral de Depósitos, da Câmara Municipal de Lisboa e do Museu do Neo-Realismo. Trabalha essencialmente com instalação e fotografia, abordando temáticas que giram tanto em torno da crítica institucional e da própria História da Arte, como remetem para um universo mais pessoal e intimista. Concentra-se sobre os objectos encontrados, na forma das coisas, em imagens de sempre, analisa o corpo, as suas remissões e intersecções, estuda as tradições e as transmutações, trabalha as metamorfoses do tempo esculpidas, tecidas, montadas e instaladas em memórias pessoais, poeticamente transmitidas no silencioso espaço da contemplação.