LEONOR NAZARÉ (Caldas da Rainha, 1963) é Assessora e Curadora no Museu Calouste Gulbenkian, Colecção Moderna, desde 1999. Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas, Português/Francês, na Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa, em 1985. Concluiu um D.E.A. (Diplôme d’Etudes Approfondis) : « La Philosophie et la Cité », variante « Esthétique », na Universidade de Paris X, Nanterre; a equivalência ao grau de Mestre em Ciências da Comunicação foi atribuída pela Universidade Nova de Lisboa, em 1999. Doutorada em Arte Contemporânea pelo Colégio das Artes da Universidade de Coimbra, em Junho de 2017. Leccionou Línguas, Literatura, Técnicas de Tradução e Jornalismo em diferentes graus do ensino Secundário, Didáctica da Língua Estrangeira na Universidade Autónoma de Lisboa e Língua e Cultura Portuguesas no Instituto Camões em Paris. Leccionou módulos na área da curadoria, da arte contemporânea e da escrita sobre arte na escola Ar.Co, nos mestrados de Pintura e de Curadoria da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa e no Mestrado de Coreografia da Escola Superior de Dança de Lisboa onde leccionou a cadeira semestral de «Teoria e Estética da Criação Contemporânea». É crítica de arte desde 1989: foi colaboradora permanente do jornal Expresso entre 89 e 97 e pontual de algumas revistas de arte nacionais e estrangeiras (Arte Factum, Artes e Leilões, Arte Ibérica, Marte, Dardo). Foi autora de cursos e conferências na área da arte contemporânea (cerca de 45 eventos); assinou vários textos de catálogo (cerca de 85 textos publicados) e textos sobre artistas, entrevistas e compilações de carácter enciclopédico na área da arte contemporânea. Coordenou a edição do Roteiro da Colecção do CAM, 2004, no qual é autora de 25 textos. É autora do livro Ângelo de Sousa, Ed. Caminho; Lisboa 2005, do texto sobre a obra completa do artista em Gil Heitor Cortesão, ADIAC/Assírio & Alvim, 2010 e do livro Pires Vieira. A Obra, Ed. de autor, 2014. Comissaria exposições de arte contemporânea. Assinou um total de 38 projectos e a edição de vários dos respectivos catálogos. Participou em cerca de 50 júris de concursos diversos na área artística. Integrou o corpo dirigente da secção portuguesa da AICA (Associação Internacional de Críticos de Arte) de 2004 a 2012. Publicou três traduções literárias : Margueritte Duras, O Homem Sentado no Corredor, 1985, Francis Ponge, O Caderno do Pinhal, 1987 e Paul Valéry, Fragmentos Narrativos, 2016.